quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Como me sinto?

'Tou mal.
Bem por fora. E como sempre com o meu sorriso parvo. Capaz de meter meia dúzia de pessoas simpáticas a rir por pena.
Mas,
Sinto-me mal.
Talvez ande a ficar preso a recordações e pensamentos. Que me vão moldando.
Penso no Bem e no Mal de formas que nunca me passariam pela cabeça.
'Tou farto da rotina. Das mesmas pessoas. Dos mesmos comentários. Das mesmas coisas.

'Tou farto do padre António Vieira. 'Tou farto do texto argumentativo. 'Tou farto de experiências. 'Tou farto de funções. 'Tou farto de discutir. 'Tou farto de olhar com os mesmos olhos. ' Tou farto do que gosto. 'Tou farto de mim próprio.
A minha vida é bastante interessante, comparando com 50% deste mundo.
Mas não sou mais feliz por isso. Sou apenas eu.
Um gajo parvo, que gosta do que muitos chamam desenhos animados.
Tou farto de não perceberem o que é arte para mim.
Farto de amar o amor. E não ser amado por quem quero, ou da forma que quero.
Farto de gritar e não ser ouvido.

Farto de tudo.

Acordo cedo, fico na cama a "engonhar", levanto me, ligo a merda do esquentador, tomo banho, após comer, como é obvio vou pá escola.
Na escola riu e faço figuras parvas, psicologicamente durmo em muitas aulas.
Nos intervalos falo com pessoas que penso gostar.
E no final venho para casa, discutir com a mãe que inda nao sabe o que é uma discussão sobre um assunto. E que quer ser ouvida, mas nunca vou ser eu a ouvir.

Rezo aos céus, e peço algo. Algo que nem eu sei o que é. Mas peço.
Sou muito desconfiado em coisas da igreja. Mas não gosto que digam que sou desconfiado, apenas não quero ser formatado. No fundo, amo Deus e sei bem que embora ele prefira a nossa ignorância, Ele faz isso para o nosso bem.

Deus é das poucas coisas que tenho certas na vida. Sei que ele está comigo. Esteja onde estiver. E sabe bem o que faço eu faço, Ele conhece me.
Quando nos confessamos, quem nos ouve é Ele. Ele é que sabe o que está certo e errado.

Com Ele nada é rotineiro. Ele teve paciencia para fazer o mundo. Alguns dizem que foi o unico erro dele.
Mas talvez não seja um erro. Talvez seja uma desilusão. Uma obra falhada. Um quadro torto.

Mas mesmo permanecendo com Deus sinto me da mesma forma.
Sem nada. Vazio. A perder os objectivos. A perder a vontade de correr.
A minha preguiça domina me. Como um dardo tranquilizante num urso.
Posso estar a correr muito. Mas acabo por cair. E ficar em terra a olhar os outros do chão. Com vontade de me levantar. Mas nesse momento as minhas palpebras ganham superforça. E fecham-se. E desmaiei.
Nesse momento a ambulância da confiança devia correr para mim. Para ver se consegue fazer com que eu ganhe confiança que falta. É ai, que abro os olhos e vejo todos á minha volta. Aqueles que gosto. Pois aqueles que gostamos só descobrimos quem são, quando caímos.

Mas o meu problema.
Não sei qual é.
Talvez saiba... a minha ambulância da confiança não aparece.
Aparece antes um carro que diz: "Fecha os olhos. Porque és bom demais para ver os outros o que os outros fazem e isso é uma perda de tempo."
E eu fico a viver de olhos fechados.
Sem nunca chegar a dar o verdadeiro valor ás pessoas.
A tratá-las como acontecimentos normais na minha vida.
Pessoas que precisava de conhecer. Pessoas que se preocupam.
Mas será que eu me preocupo.
Eu mostro isso.
Mas talvez eu tenha "muita lábia" e na realidade 'tou me a cagar pós outros.
Eu sei mentir. Sei falar "verdade a mentir". Porque quando eu minto. Eu acredito na minha mentira.
Se eu disser que estou bem. Eu acredito que estou bem. Mesmo que esteja morto por dentro.
Ando confuso. Mas eu sou confuso.
Será que eu acredito que eu sou confuso? Ficaste confuso(a)?



Acho que vou voltar para a minha rotina. E gastar esta vida desinteressante.

Matar as arvores para ter menos oxigénio. Matar os animais para comer a carne deles. O Homem tem de matar para viver. É um facto. Nós somos destruidores. Não há nada que esta merda de espécie não destrua.
Destruimos o tempo, o espaço em que vivemos, as vidas que vivem á nossa volta, tudo!
Até o gajo que produz menos para a humanidade destrói o oxigénio que respira.

Se percebest o texto. Fico te grato. E deves ser uma pessoa mesmo inteligente, porque nem eu o entendo.
Mas se não percebest. Eu explico muito rapidamente.

TOU FARTO DESTA MERDA DE VIDA! NAO SEI PARA QUE LADO CORRER E NAO SEI SE POSSO PARAR! NAO SEI O QUE DESTRUIR MAIS, PORQUE JA TÁ TUDO DESTRUIDO! NAO SEI QUEM AMAR POR QUE NAO SEI QUEM ME AMA REALMENTE, NÃO SEI QUE TESES DEFENDO E NÃO SEI OS MEUS ARGUMENTOS SOU O FILOSOFO QUE ARGUMENTA COM A MERDA DOS SENTIMENTOD QUE ACUMULA NESTE CORPO QUE OS MEUS PAIS SE DERAM AO TRABALHO DE FAZER.


4 words:
FUCK MY FUCKIN' LIFE....


até dizia aishiteru, mas já não sei quem amo...

amo as quatro luzes que estão no fundo do meu túnel.

domingo, 11 de novembro de 2007

Acordem-me quando a inteligência voltar

Hoje acordei e pensei. O meu país é parvo.

Podia rir se fosse parvo em poucas coisas. Mas nós conseguimos soprar todas as expectativas e ser um país nerd.

Há 2 meses atrás diria que eramos filhos dos inteligentes e que o nosso país tinha sido dos espertos.

Mas hoje encarei o passado deste país duma forma diferente.


Duma forma mais pessimista, mas mais realista.


O nosso país é um puro imitador de culturas. Para não falar de coisas que não sei. Dei me ao trabalho de pesquisar e percebi uma cena. De todos os estilos e épocas. Apenas um foi 100% nosso. Foi o Manuelino. Apenas esse estilo é nosso. Nasceu cá e fomos nós que o críamos e desenvolvemos. O resto são imitações. Puras imitações dos italianos, dos ingleses e desses palermas.


Portugal, país tão pequeno e com tanto mar para navegar e tantas colonias para conquistar.

Chego á conclusão, que nós somos pouco ambiciosos. Reparem: a nossa historia e a dos ingleses é extremamente parecida. Aquela cena de lutadores e de ter o mundo na mão. Mas a questão é: porque não somos como eles.


Resposta: Porque somos um merda!


Em vez de lutarmos pelas nossas colónias que fizemos??

Pegámo nas nossas coisas e saímos de lá. Em vez de enriquecermos o nosso país e ao mesmo tempo ajudar as colónias. Pegamos na nossa mala e voltámos para esta praia.

Isto é mesmo só uma praia. a única utilidade deste país é para passar férias. E depois só somos conhecidos quando miúdas inglesas são raptadas na praia da luz. Juro que tenho pena. Mas... por favor! só por isso é que aparecemos na CNN e na BBC??

Matem-se!


Depois temos a literatura e a nossa forma musical o Fado!

há quem diga que o Fado é sobre a Pátria. Acham?


Eu diria Mátria. Passo a explicar: quem canta mais o fado? (mulheres) Quem foi para a guerra? (homens) Quem chorava a partida para a guerra? (mulheres) Quem cantava enquanto chorava? (mulheres) Quem morria nos descobrimentos? (homens) Quem ia para as batalhas antes dos descobrimentos? (homens) Quem ia para as guerras coloniais? (ainda + homens)


E assim, os homens morriam, e as mulheres choravam.

Chorar? Porque chorar?

Porque o nosso país é uma porta de saída para os portugueses e uma porta de entrada para os "outros". Reparem que nós não aproveitamos as colónias mas os que nos queriamos colonizar souberam vir para cá. Não tenho nada contra eles. Mas tinha mais lógica sermos nós a fazer companhia a eles lá em angola, cabo verde e esses países. Nós lá tinhamos ajudado. Alguns deles cá, apenas chateiam fazem o desemprego subir. E nós é que nos vamos foder.


'Tou mesmo chateado.

Depois existe a CEE. que nos ajuda com dinheiro. para apostarmos na economia. Os nossos agricultores deviam usar esse dinheiro na produção. Mas em vez de frutas e couves. Apareceram jipes. O que será que eles fizeram com o dinheiro?


Depois penso numa cena.

O nosso país vive virado de costas para o Mar! Porra! com tanto mar para navegar por que não apostamos na Marinha?? Porquê? expliquem!!

Mas afinal que querem fazer?


Querem que o futuro tenha muitos portugueses para que? Para viverem como nós?

Depois os mais velhos dizem que viveram mal. E que para nós é só regalias. Desculpem?? Acho que nao ouvi bem! Regalias? Voces tiveram trabalho! Andaram na guerra colonial é verdade, isso foi mau, outra verdade. Mas nós somos muitos diferentes dos nossos antepasados. Nós enfrentamos a falta d trabalho! E voces? Não me lembro de isso tar nos livros de historia.

Já que é para falar de erros portugueses. Este texto vai ter mesmo muitos.

Vou falar de TV's.

O que é qe o nosso país produz de original?

Vamos pensar:
Telenovelas portuguesas cheias de erros e com os textos adaptados? - não.
Reality shows? - não.
mm, que produzimos mais?


nao me lembro, sabem porquê? Porque nao produzimos nada de jeito!

Depois o Penim aquele cromo da Sic diz uma coisa deste genero:
- Vou retirar a telenovela amazonia porque nao se adequa á história portuguesa.

Até ai tudo bem, nunca vi essas novelas e também nao m chateia muito.

Mas o engraçado é o que esse homem faz a seguir. Substitui uma cena na nossa lingua para uma serie qualquer cheia de gangsters e tiros. (argumento um pouco inválido, talvez)

Isso adequa-se á nossa história? até a lingua é a mesma não é?
Ja me ia esquecendo que o que mais havia em portugal eram gangsters. Por favor!


Para finalizar, faço a ligação com este título.
Se nós lermos algumas páginas da nossa história, parece que eramos muito bons.
Mas se lermos a enciclopédia deste país. O resultado não é bem esse.


Somos um país com o mundo da mão, que preferio deitá-lo para a reciclagem.
Por isso, portugueses se ficarem inteligentes contactem-me. Não dou o meu numero de telefone porque sei que esse momento não vai acontecer.

Fica aqui a foto da inteligência em pessoa:



H.H. um homem que nao percebe de história mas adora criticar.


P.S. este é dos textos que gostava que comentassem.





Aishiteru

sábado, 10 de novembro de 2007

I can die Today

Hoje sinto-me como nao me sentia á muito tempo.
Sinto me no ceu.

Sem falta de nada. Eu sei que estas sensações nao duram muito tempo. E há quem chama a isso de testosterona (embora seja homem nao percebo muito disso).
Mas o que sinto, é uma sensação de centro do universo. Em que me sinto desejado por todos. Sinto me bem e feliz. Podia morrer hoje q morri bem feliz.

'Tou naqueles dias, que pareço uma estrela de rock! Tenho tudo na mão.

Mas já sei q amanha será mais um dia normalissimo.

Hoje só tinha isto para dizer.

Quando tiver tempo, venho aqui escrever os meus textos anormais.

Amo pessoas importantes
Aishiteru

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Felicidade


Felicidade

Uma meta atingir, um partida nunca começada.

Felicidade é o limite inantigivel. Não existe felicidade. Existem tentativas. Tentativas de chegar mais longe tentavis de sermos... felizes!

Que é esta vida a não ser uma luta contra o tempo. Contra os outros para termos a nossa própria felicidade. Um dia quando morrermos se calhar atingimos a felicidade. Depende para onde formos. Mas vai ser melhor que isto de certeza.

Tenho curiosidade no final da vida. Mas após um tempo em que pensei. A teoria da reencarnação pode ter uma lógica. Vou tentar explicar. Como disse noutro texto. O paraiso pode ser a Ignorancia pura. (ausencia de conhecmento do real). Então, seguindo esta forma de pensar. Nós quando morremos vamos para o paraíso. então vamos para a ignorancia. Ignorancia só temos quando nascemos. logo, nós quando morremos, somos como que formatados e enviados para outro corpo pequeno. Isto é muito discutivel. Mas mesmo muito. Porque Deus fica sempre um bocado á parte neste tipo de pensamentos. Mas podemos pensar, que ele é o coordenador. Então, tem uma certa lógica.

Quem sou? apenas um ignorante com teorias pensadas em aulas sem interesse.

Sou um autentico parvo, mas é giro haver uma pessoa ou duas interessadas em ler isto.

Para essas pessoas. Um grande abraço. E mesmo sabendo que nunca chegarão á felicidade, continuem a correr. Porque parar é morrer.

Aishiteru

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Game


Jogo.
Algum jogo melhor que a nossa vida?
Jogo onde não gastamos dinheiro para começar. Não é preciso inserir a moedinha. É só preciso uns pais malucos (e sem amor ao dinheiro) deitarem-se na mesma cama. 9 meses lá vem a cegonha (que é usada nos nossos primeiros 20 anos d vida para explicar como aparecemos no mundo).
Após estes 20 anos eles entendem que já sabemos mais que eles, mas isso são pormenores.
Neste jogo, ficamos sempre a pensar quem tem um comando na mão.
É sempre bom pensarmos que somos nós, porque é a explicação mais lógica, mas nunca podemos esquecer Deus. Deve ser ele que tem o comando. E nos desliga quando já gastamos bateira demais.
Depois ele deve-nos meter em qualquer cosia parecida com um carregador e depois devemos poder voltar para jogar mais um bocado.

É claro que isto não passa da visão de uma pessoa que acha tudo na vida um jogo de computador.

Mas que é. é! Nós somos pequenas criaturas que querem crescer. Para isso precisam de comida e roupa. Depois achamos que a nossa vida é pior que a dos maiores. Então lutamos na busca de ser melhores. imitamos os outros até não existir ninguem maior.

Mas o que me fez pensar. Foi quem é o jogador? porque eu sinto me uma torre perdida num tabuleiro de xadrez. A pedra que não sabe atacar. Para que sirvo? para que existo? estas perguntens surgem em mim. Se Deus nos criou. Quase de certeza que ele não deseja a nossa absoltua ignorância. Deve crer a procura das respostas.

Por isso é que não gosto de algumas formas da igreja pensar. A igreja trás marcas do passado que não queremos ver, porque só quem olhar atentamente as vê. Amandava para a fogueira quem dissesse que o mundo era redondo. E não pensava se estava a fazer o bem.

Hoje entramos em aulas e admiramos a capacidade de Newton, Galileu e tantos outros. terem lutado contra tudo para hoje serem reconhecidos.

O texto de hoje era mesmo para ser pequenino mas pensem. Será este jogador amigo e quer que lutemos pela inteligencia e desenvilvimento do ser? Ou quer que todos vivessem como se nada no mundo se passasse.

HH.... a vida é um jogo, o melhor é equipar bem a personagem

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Pertences aos quais?

Após começar a ver a 2ª temporada da serie Heroes.
Uma das novas personagens falou numa teoria que eu vou desenvolver aqui.
Essa personagem chega ao pé da Claire (aquela miuda (muito gira) que se regenera), e faz-lhe a seguinte pergunta:

Pertences aos quais?
No mundo pertencemos a uns ou aos outros.

Ou somos robots ou aliens?

Robots são aqueles que fazem o q lhes é mandado e os Aliens aqueles que fazem o que querem.

É verdade! Mas, neste mundo a maioria são todos robots...


Pessoas que não pensam por si próprias, que respondem com gestos e acções totalmente previsiveis. Que não pensam em nada.

E os Aliens, aqueles que pensam sobre o tudo, que gostam de ser imprevisiveis!

Mas, se pensam que me considero um alien. enganam-se.
Eu sou um alien robótico!
Um robot que faz o q quer e um Alien que age contrariado. Mas eu gosto de ser assim. è assim que funciono e assim que heide funcionar.
Mas, é bom encontrar alguns aliens na minha vida.
Conheço 4 aliens que me conseguiam fazer correr o universo se precisasse deles.
Aishiteru