Bem por fora. E como sempre com o meu sorriso parvo. Capaz de meter meia dúzia de pessoas simpáticas a rir por pena.
Mas,
Sinto-me mal.
Talvez ande a ficar preso a recordações e pensamentos. Que me vão moldando.
Penso no Bem e no Mal de formas que nunca me passariam pela cabeça.
'Tou farto da rotina. Das mesmas pessoas. Dos mesmos comentários. Das mesmas coisas.
'Tou farto da rotina. Das mesmas pessoas. Dos mesmos comentários. Das mesmas coisas.
'Tou farto do padre António Vieira. 'Tou farto do texto argumentativo. 'Tou farto de experiências. 'Tou farto de funções. 'Tou farto de discutir. 'Tou farto de olhar com os mesmos olhos. ' Tou farto do que gosto. 'Tou farto de mim próprio.
A minha vida é bastante interessante, comparando com 50% deste mundo.
Mas não sou mais feliz por isso. Sou apenas eu.
Um gajo parvo, que gosta do que muitos chamam desenhos animados.
Tou farto de não perceberem o que é arte para mim.
Farto de amar o amor. E não ser amado por quem quero, ou da forma que quero.
Farto de gritar e não ser ouvido.
Farto de tudo.
Acordo cedo, fico na cama a "engonhar", levanto me, ligo a merda do esquentador, tomo banho, após comer, como é obvio vou pá escola.
Na escola riu e faço figuras parvas, psicologicamente durmo em muitas aulas.
Nos intervalos falo com pessoas que penso gostar.
E no final venho para casa, discutir com a mãe que inda nao sabe o que é uma discussão sobre um assunto. E que quer ser ouvida, mas nunca vou ser eu a ouvir.
Rezo aos céus, e peço algo. Algo que nem eu sei o que é. Mas peço.
Sou muito desconfiado em coisas da igreja. Mas não gosto que digam que sou desconfiado, apenas não quero ser formatado. No fundo, amo Deus e sei bem que embora ele prefira a nossa ignorância, Ele faz isso para o nosso bem.
Deus é das poucas coisas que tenho certas na vida. Sei que ele está comigo. Esteja onde estiver. E sabe bem o que faço eu faço, Ele conhece me.
Quando nos confessamos, quem nos ouve é Ele. Ele é que sabe o que está certo e errado.
Quando nos confessamos, quem nos ouve é Ele. Ele é que sabe o que está certo e errado.
Com Ele nada é rotineiro. Ele teve paciencia para fazer o mundo. Alguns dizem que foi o unico erro dele.
Mas talvez não seja um erro. Talvez seja uma desilusão. Uma obra falhada. Um quadro torto.
Mas mesmo permanecendo com Deus sinto me da mesma forma.
Sem nada. Vazio. A perder os objectivos. A perder a vontade de correr.
A minha preguiça domina me. Como um dardo tranquilizante num urso.
A minha preguiça domina me. Como um dardo tranquilizante num urso.
Posso estar a correr muito. Mas acabo por cair. E ficar em terra a olhar os outros do chão. Com vontade de me levantar. Mas nesse momento as minhas palpebras ganham superforça. E fecham-se. E desmaiei.
Nesse momento a ambulância da confiança devia correr para mim. Para ver se consegue fazer com que eu ganhe confiança que falta. É ai, que abro os olhos e vejo todos á minha volta. Aqueles que gosto. Pois aqueles que gostamos só descobrimos quem são, quando caímos.
Mas o meu problema.
Não sei qual é.
Talvez saiba... a minha ambulância da confiança não aparece.
Aparece antes um carro que diz: "Fecha os olhos. Porque és bom demais para ver os outros o que os outros fazem e isso é uma perda de tempo."
Aparece antes um carro que diz: "Fecha os olhos. Porque és bom demais para ver os outros o que os outros fazem e isso é uma perda de tempo."
E eu fico a viver de olhos fechados.
Sem nunca chegar a dar o verdadeiro valor ás pessoas.
A tratá-las como acontecimentos normais na minha vida.
Pessoas que precisava de conhecer. Pessoas que se preocupam.
Mas será que eu me preocupo.
Eu mostro isso.
Mas talvez eu tenha "muita lábia" e na realidade 'tou me a cagar pós outros.
Eu sei mentir. Sei falar "verdade a mentir". Porque quando eu minto. Eu acredito na minha mentira.
Se eu disser que estou bem. Eu acredito que estou bem. Mesmo que esteja morto por dentro.
Ando confuso. Mas eu sou confuso.
Será que eu acredito que eu sou confuso? Ficaste confuso(a)?
Acho que vou voltar para a minha rotina. E gastar esta vida desinteressante.
Matar as arvores para ter menos oxigénio. Matar os animais para comer a carne deles. O Homem tem de matar para viver. É um facto. Nós somos destruidores. Não há nada que esta merda de espécie não destrua.
Destruimos o tempo, o espaço em que vivemos, as vidas que vivem á nossa volta, tudo!
Até o gajo que produz menos para a humanidade destrói o oxigénio que respira.
Se percebest o texto. Fico te grato. E deves ser uma pessoa mesmo inteligente, porque nem eu o entendo.
Mas se não percebest. Eu explico muito rapidamente.
TOU FARTO DESTA MERDA DE VIDA! NAO SEI PARA QUE LADO CORRER E NAO SEI SE POSSO PARAR! NAO SEI O QUE DESTRUIR MAIS, PORQUE JA TÁ TUDO DESTRUIDO! NAO SEI QUEM AMAR POR QUE NAO SEI QUEM ME AMA REALMENTE, NÃO SEI QUE TESES DEFENDO E NÃO SEI OS MEUS ARGUMENTOS SOU O FILOSOFO QUE ARGUMENTA COM A MERDA DOS SENTIMENTOD QUE ACUMULA NESTE CORPO QUE OS MEUS PAIS SE DERAM AO TRABALHO DE FAZER.
4 words:
FUCK MY FUCKIN' LIFE....
até dizia aishiteru, mas já não sei quem amo...
amo as quatro luzes que estão no fundo do meu túnel.
1 comentário:
nãO queiras... gOstar de mim, sem que eu te pessa.
nem me des nada que ao fim... eu nãO mereca (...)
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