terça-feira, 22 de julho de 2008

Um Oceano imenso,
a que a Terra não conhece o Fim
onde os peixes seguem os outros
e não acreditam em mim...

Estou no fundo desse Oceano
à procura duma luz para me guiar,
uma luz que brilhe intensamente
e que tenha a certeza que nela posso confiar...

A minha respiração faz bolhas,
e os meus olhos não se conseguem abrir,
apenas sinto as amarras presas nos meus pés
que tem por missão me impedir...

Impedir?
Não sei porque tenho de ser impedido,
Apenas quero fugir e ser comprendido.

A força Humana não quebra estas amarras,
que ao nosso corpo já pertencem,
se algum dia nos libertármos,
precisaremos que muitos pensem.

Descobrir os porquês das amarras
e como delas se livrar,
enquanto aqui preso estiver,
vou acreditar que um dia heide vir à superficie dum Mar.

E que perto desse Mar existirá uma praia,
onde todos os que quero olharão para mim,
com um sorriso idiota que me fará continuar a nadar.

Nadar contra as correntes fortes,
Contra os seres que me querem mal,
Contra as Sereias que apenas me querem "comer",
Contra tudo o que me quiser impedir.

Quando chegar a essa praia serei recompensado.
E ficarei feliz para a eternidade,

Mas agora pergunto-me...
E se a Praia não existir?
Se não existir ninguém com um sorriso idiota?
De que vale lutar contra tudo e todos?

Porque não nadamos no sentido da corrente?
Ou deixamo-nos continuar amarrados até sermos comidos pelos Tubarões?

Sim, os Tubarões... esses grandes seres que nos querem comer a carne.
Ficar com o que é nosso.
Incluindo a nossa vida.

Quanto a vocês não sei...
Mas eu...
HH...
Lutarei sempre até ao fim!
Arrancarei as minhas amarras até não me restarem dentes,
nadarei com a força de todos os meus músculos,
e gastarei toda a vida que tiver, até encontrar essa Praia.

Eu acredito nela.
Um dia...
Quando menos esperármos estaremos ao pé dos idiotas que gostamos...

Se isso é numa Praia, no Céu, no Inferno ou no Café ao virar da esquina,
Não sei.
Mas eu nadarei até ao fim!


HH - isto foi só divagar
Faz bem... E não se deixem comer...

1 comentário:

Common White disse...

Eu digo-te o porquê de se libertar das amarras... pelo objectivo de se tornar especial, não para os outros, mas para si próprio.

o objectivo é comum entre todos... alguns demoram é muito tempo para o descobrir =P

gostei... poucas vezes "te vi" em poema, mas saíste-te muito bem.
saíste-te com algo digno do meu "mano" ;)