quinta-feira, 27 de março de 2008

Deus, o Homem e uma valente queca

Tenho pensando muito ultimamente.
Consegui meditar ontem, foi uma experiência muito boa.
Muito importante para mim, senti-me mais leve com uma calma que é muito positiva. E sensações que não sei exprimir através das palavras.

Quero portanto que quem estiver a ler, leia isto na máxima calma, palavra a palavra e que reflita.

Vou falar sobre um tema que discuti ontem de noite com alguém muito especial.

É simples:

Sexo!
O que é o Sexo? Reflexo de animalidade ou poder que o Homem tem? Algo próprio do Ser Humano? É certo ou errado?

Vou mostrar a minha opinião:
Para alguns que lerem isto poderão achar estranho, mas para mim o sexo é...
ANIMALIDADE!

O Sexo é o que nós temos que nos liga aos animais!
E quando falamos que o Ser Humano é um animal.
Eu não concordo a 100%.

Vejo me como um animal num sentido em que respiro, alimento-me e faço o que os outros "animais" fazem.

Mas mentalmente, não! Sou muito superior aos animais. Simplesmente estou num nivel muito acima!
Um patamar onde acho que todos estamos - Homens.

Mas que devido às dúvidas da religião e crenças em demasia na Ciência aos poucos começam a dar nos a ideia que somos o Animal que estuda os Outros Animais.

Mas eu não acho.
Para mim, o Homem teve uma oferta de Deus.

Everybody have a soul... (escrevi em ingles para parecer bonito)

Todos nós homens temos uma Alma.

O que é uma Alma?

Pois bem, para mim a Alma é a ligação entre o nosso corpo e Deus.
A energia que nos mantém vivos.
A electricidade que damos á torradeira para vibrar.
Todos temos Alma, mas apenas nós poderemos usar a alma para Raciocinar.

Eu penso assim pois reparem:
Os animais têm cerebro.
E nós raciocinamos com o cérebro.

Então, mas que porcaria é esta?
Eles deviam raciocinar também certo?

Para mim o Homem é fundamentalmente 3 coisas.

- Racionalidade - cabeça - cerebro - Alma - Divindade - Ligação que temos a Deus e que os outros animais jamais terão.
- Animalidade - orgão sexual - a demonstração de que temos de ser como o animal mais nojento - que temos de ser igual a um burro, a um porco para cosneguirmos manter a espécie viva.


E a "3ª coisa" o que será?

Pensem.
Referi-me em especial á cabeça e ao nosso orgão sexual.
O que está entre estes 2 orgãos.
Olhem para o vosso corpo, pensem...

Uma coisinha que quando estamos perto de alguém que amamos bate mais forte.
Algo que é não é mais que uma bomba.
O que é o coração aqui no meio?
Mais um orgão??
Não. O coração são os nossos sentimentos.

Entre a nossa animalidade e racionalidade cedida por Deus, temos outra coisa unica! Que nem damos importância.
O Amor.

O Amor é os pratos da balança, relaciona tudo está no centro.
É isto que nos faz homens.

O verdadeiro Homem é aquele que tem sentimentos, se não tiver será um "bicho".

Agora para fundamentar um pouco a minha ideia.
Vou buscar um caso muito complicado.
Que talvez devido ao Código Da Vinci, perde um pouco a intensidade.
Mas façam de conta que nunca leram isso. E pensem.

Jesus, filho unigénito de Deus. Que nos foi enviado, não era um animal!
Não reproduziu! Podem vir com teorias, mas cada um acredita no que acha que está certo.

Jesus não era um Homem.
Tinha a nossa aparência, mas não utilizou a nossa Animalidade.
A prova de ele não ser um Animal como nos estamos a tornar. Foi ressuscitar, seria de Homem ressuscitar??
Acho que não.


Vou deixar esta ideia...
Nós estamos a ficar cada vez mais monstros, só queremos sexo. Na minha opinião isto não estará certo.

Nós temos de Deus uma Alma algo para evoluir e aumentar a inteligência e tentar atingir o máximo de conhecimento!
Não sejam uns selvagens de fato e gravata que querem levar para a cama a secretária!
Pensem!
Deixem os sentimentos fazerem a sua parte, mas não actuem apenas pela Animalidade!

Não custa muito.
Vamos mostrar a Deus que merecemos esta Alma.

HH - preocupado com temas que não são para a idade dele, mas que sonha num dia ser entendido por meia dúzia deles (animais ou não)

domingo, 16 de março de 2008

2ª tentativa de conto - Poderosos

No mundo começamos com 0, com nada.
Chegamos nus. Nem roupa temos ainda.
Não temos nenhum conhecimento sobre alguma coisa.
E tudo é a o inicio.

Mas o nosso mundo é dominado por aquele que mais sabe.
Mas desenganem-se se pensam que o que domina é o que tem conhecimento dos porques e comos.
É antes, aquele que sabe como enganar os outros.
Vou começar o meu conto sobre poder.

- - - - - -

Dia 29 de Fevereiro do ano de 1976, nasce Rafael Sanchez.
Filho do cruzamento de dois povos irmãos.
Uma portuguesa e um espanhol.

Quando nasceu era uma criança aparentemente normal, mas ficou traumatizado pois a mãe dele morreu semanas após o parto.
Ficou a viver em Portugal, com o seu pai Juan Sanchez.


O pai passava-lhe valores de força, garra e dedicação.
E ensinou-lhe que o importante na vida não eram as relações que temos com os outros.
Era a utilidade que os outros iriam ter na nossa vida.

Assim foi crescendo o Rafinha (nome dado por alguns amigos que pensavam ser chegados).
Rafinha era o melhor aluno da turma dele. Tinha um raciocinio invejável.
E pensava em tudo o que dizia.
Amigos tinha bastantes; namoradas não tinha, mas não lhe faltavam raparigas.

Começou a ser visto como o rebelde esperto.

Fazia toda a porcaria que os outros faziam, mas nunca era descoberto.
Embebedava-se, fumava, drogava-se. Fazia loucuras. Mas tinha sempre um dominio sobre si próprio.
Um domínio estranho.

Ele achava-se grande demais para o corpo dele, não existiam barreiras, limites... Nada!

O pai morreu com uma doença grave e já nem sabia da vida do filho, pois apenas sabia as notas da escola dele.

Rafa (deixou de ser rafinha por achar um nome demasiado infantil) começou a ter conhecimentos.
A garra e força pelo pai ensinada era neste momento usada com inteção de enganar os outros.
De impigir as outros o que queria, de manipular sem olhar a meios.

Começou a ser cada vez mais conhecido.
A sua vida era uma gigantesca bola de neve, já tinha pessoas que trabalhavam para ele e que nem sequer sabiam o nome dele.

Ele já sabia tudo.
Estudou de tudo.
Não havia nada que não soubesse.

E continuou a seguir a sua vida, a fortuna vinha atrás de mais fortuna.

O poder era gigantesco. E tinha uma vida para além daquele Rafa "vilão".

Começou por ser deputado num partido pouco ouvido, as suas ideologias extremistas começaram a ser temidas pelos governantes.
Mas visto que o país estavam tão mau. Com as suas manipulações conseguiu persuadir multidões.
Era venerado pelo povo.

Até que numa revolução muito bem pensada, ele atacou o governo.
Atacou com a ajuda de todo o povo (que são meras criaturas faceis de dominar quando irritadas).
Todos ficaram surpresos com este metodo, mas previa-se o melhor para Rafa - o Dominio.

Perante isto Rafa ria.

Tão simples. Ser bem sucedido, abusar da vida sem ser apanhado.
Dominar multidões.
Estar prestes a dominar uma nação.

E assim foi.
Rafael chegou ao poder.

Mandou. E todos obedeciam.
O país era dele.
Quem ele não gostava na vida de "vilão" arranjava formas de prender na sua vida politica.
Todos os inimigos estavam em prisões. E as pessoas viam-n como um salvador.

Tirou o país da crise. E fez o nosso país crescer cada vez mais.
Fomos donos da Europa.

Mas todo este dominio tinha de ter um fim.
Mas como é que haveríamos de acabar?
Nas histórias normais quem domina termina da forma pior.
Mas aqui não.

Na realidade, Rafael não era mau.
Apenas desejou poder e teve-o.
Terminou como qualquer um de nós.
Morreu.

Mas os valores que o pai dele lhe passou. Foram seguidos.
Foi forte,
Dedicou-se,
e teve uma garra de Leão.

Será que ele como "vilão" que era mereceu ficar impune?

Para mim, aquele que se dedicar realmente ao que faz e gostar do que faz, não é um vilão.
Vilão é aquele que odeia o trabalho.

HH - eu não sou um vilão... prefiro ser um herói todos os dias

sábado, 15 de março de 2008

1º conto - Criador de Rivalidades

Já não escrevo à um mês. Não faço isso por mal, mas a paciencia não tem sido a máxima, e tenho vivido a vida demasiado rapido.
É com prazer que posso dizer, q tenho mais um ano na bagageira! Tenho 17. Uma idade engraçada. E com esta idade tomei a decisão de (tentar) escrever um conto. Uma história que tenha qualquer coisa em que as pessoas percebem a "moral".
E aqui vai o 1º. Espero que gostem, comentem por favor.

Tudo começa com um senhor velhinho. Um senhor que não tinha nada para fazer.
Um senhor que era bastante esperto e mostrava a sua inteligência a qualquer um.
Mas este homem, não tinha nada na vida para fazer.
Então, certo dia decidiu fazer algo - criar o Mundo.

Tentou ser o mais original possivel, tentou não imitar nenhum outro planeta e decidiu encher esse mundo. Nesse Mundo meteu terra e água.

Mas achou que o mundo ficava sem alegria e tinha pouco movimento.
Então inventou o Sol.
O Sol fazia com que o Mundo ficasse mais colorido, mas mesmo assim só tinha 2 cores. O azul da água e o castanho da Terra.

Então este homem decidiu inventar a vida, com a vida inventou os animais e as plantas.
As plantas eram muito importantes neste mundo pois davam um verdinho que os animais gostavam.
Para as plantas e os animais nunca virarem as costas uns aos outros. O Homenzinho inventou o CO2 e oxigénio. As plantas iriam sempre precisar do que os animais produziam e vice-versa.
Já estava o mundo feito, algo demasiado bonito.

Mas o Mundo parecia um quadro, um quadro que o Homem tinha acabado de pintar.

E o que é que se fazem aos quadros? Penduram-se numa parede para os outros apreciarem.

Mas o Homem queria algo mais original, algo que não estivesse quieto. O Mundo não era um aquário. A ideia do Homem era ter a certeza que se morresse, o Mundo não terminava.
Então com muita paciência o Homem conseguiu criar ao que pareciam ser seres com a mesma inteligência dele, com a capacidade de construir, de salvar os outros, de amar as obras criadas.

Mas quando esta obra estava quase acabada. Algo aconteceu. Os criados (perceba-se aqui que foram fruto duma criação) começaram a enervar o criador. A enervar cada vez mais e mais.
Até que o Criador já estava tão velhinho, que adoeceu.
Pensou que iria ser recompensado pela sua grandiosa obra, mas nada aconteceu. Morreu como outro Homem. E deixou um Mundo sozinho.

Um mundo sem ninguém a observar de cima, ninguem a vigiar os nossos erros.
Então os criados passaram a donos absolutos do Mundo.

Esqueceram-se completamente quem os fez.
E tentaram dominar.
Mas esqueceram-se de alguns promenores.
Existiam demasiados criados!

Uma luta começou pelo poder.
Formaram-se nações, religiões, partidos politicos, clubes desportivos... Tudo o que servisse para opor criados foi feito.
E começou o mundo das rivalidades.
Quem seria o melhor?
Quem merecia estar á frente?
A luta começou.

Mas visto que eramos criados, era impossivel termos a inteligência do criador. Erros atrás de erros fomos cometendo.
E começámos a cavar a nossa prórpia cova, uma cova que ficaria no mesmo cemitério do criador.

Quem diria que algo tão bonito, iria dar tantos problemas.
Porque é que o quadro mais bonito é aquele que teve um pequeno acidente?
Porque é que a peça de teatro mais bonita é aquela em que o actor esquece a 3ª fala?

O criador enganou-se me algum lado, e nós procuramos o erro.
Talvez o erro sejamos nós.
Porque é que queremos estar acima dos outros?
Porque estas lutas e rivalidades?

Será que não percebemos que nascemos todos da mesma forma?
Somos feitos todos com células identicas?
Apenas temos pequenas diferenças no DNA para nos podermos distinguir uns dos outros.
A rivalidade nunca leva a lado nenhum.

Pretos e brancos...
Cristãos e muçulmanos...
Anoréticas e obesas..
Leões e águias...

Para quê?

Qual a emoção da rivalidade?
Um tiro no coração e morrem os dois da mesma forma.

Quando a maioria diz:
"Quando morrermos vamos lá acima ter com ele."

Eu chego á conclusão que vamos lá para baixo. Para o mesmo buraco.

E tudo termina ali.
Fim. The End.

Mas, será que o Homeme morreu mesmo?
Será que ele está na cova?
Ou será a cova uma interpretação negativa do sitio onde ele mora?
Cada vez percebo menos, onde este homem está e quando é que eu vou ter uma entrevista de emprego com ele.

Talvez um dia eu o veja, talvez um dia todos os rivais o vejam.
Talvez o Homem um dia clique no botão restart deste gigante computador.
Comece tudo de novo.
E se tivermos sorte, os virus serão apagados.
E ficaremos limpos de toda a porcaria que anda por aí.

O final está cada vez mais perto, mas será este o fim do nosso inicio ou o inicio do nosso fim?

Talvez isto esteja mal escrito, talvez não tenham percebido a mensagem, talvez isto nem seja um conto.
Mas comentem.

HH - mais que o meu pseudónimo, um nome que a maioria conhece e nao sabe o verdadeiro significado...