É com prazer que posso dizer, q tenho mais um ano na bagageira! Tenho 17. Uma idade engraçada. E com esta idade tomei a decisão de (tentar) escrever um conto. Uma história que tenha qualquer coisa em que as pessoas percebem a "moral".
E aqui vai o 1º. Espero que gostem, comentem por favor.
Tudo começa com um senhor velhinho. Um senhor que não tinha nada para fazer.
Um senhor que era bastante esperto e mostrava a sua inteligência a qualquer um.
Mas este homem, não tinha nada na vida para fazer.
Então, certo dia decidiu fazer algo - criar o Mundo.
Tentou ser o mais original possivel, tentou não imitar nenhum outro planeta e decidiu encher esse mundo. Nesse Mundo meteu terra e água.
Mas achou que o mundo ficava sem alegria e tinha pouco movimento.
Então inventou o Sol.
O Sol fazia com que o Mundo ficasse mais colorido, mas mesmo assim só tinha 2 cores. O azul da água e o castanho da Terra.
Então este homem decidiu inventar a vida, com a vida inventou os animais e as plantas.
Para as plantas e os animais nunca virarem as costas uns aos outros. O Homenzinho inventou o CO2 e oxigénio. As plantas iriam sempre precisar do que os animais produziam e vice-versa.
Já estava o mundo feito, algo demasiado bonito.
Mas o Mundo parecia um quadro, um quadro que o Homem tinha acabado de pintar.
E o que é que se fazem aos quadros? Penduram-se numa parede para os outros apreciarem.
Mas o Homem queria algo mais original, algo que não estivesse quieto. O Mundo não era um aquário. A ideia do Homem era ter a certeza que se morresse, o Mundo não terminava.
Então com muita paciência o Homem conseguiu criar ao que pareciam ser seres com a mesma inteligência dele, com a capacidade de construir, de salvar os outros, de amar as obras criadas.
Mas quando esta obra estava quase acabada. Algo aconteceu. Os criados (perceba-se aqui que foram fruto duma criação) começaram a enervar o criador. A enervar cada vez mais e mais.
Até que o Criador já estava tão velhinho, que adoeceu.
Pensou que iria ser recompensado pela sua grandiosa obra, mas nada aconteceu. Morreu como outro Homem. E deixou um Mundo sozinho.
Um mundo sem ninguém a observar de cima, ninguem a vigiar os nossos erros.
Então os criados passaram a donos absolutos do Mundo.
Esqueceram-se completamente quem os fez.
E tentaram dominar.
Mas esqueceram-se de alguns promenores.
Existiam demasiados criados!
Uma luta começou pelo poder.
Formaram-se nações, religiões, partidos politicos, clubes desportivos... Tudo o que servisse para opor criados foi feito.
E começou o mundo das rivalidades.
Quem seria o melhor?
Quem merecia estar á frente?
A luta começou.
Mas visto que eramos criados, era impossivel termos a inteligência do criador. Erros atrás de erros fomos cometendo.
E começámos a cavar a nossa prórpia cova, uma cova que ficaria no mesmo cemitério do criador.
Quem diria que algo tão bonito, iria dar tantos problemas.
Porque é que o quadro mais bonito é aquele que teve um pequeno acidente?
Porque é que a peça de teatro mais bonita é aquela em que o actor esquece a 3ª fala?
O criador enganou-se me algum lado, e nós procuramos o erro.
Talvez o erro sejamos nós.
Porque é que queremos estar acima dos outros?
Porque estas lutas e rivalidades?
Será que não percebemos que nascemos todos da mesma forma?
Somos feitos todos com células identicas?
Apenas temos pequenas diferenças no DNA para nos podermos distinguir uns dos outros.
A rivalidade nunca leva a lado nenhum.
Pretos e brancos...
Cristãos e muçulmanos...
Anoréticas e obesas..
Leões e águias...
Para quê?
Qual a emoção da rivalidade?
Um tiro no coração e morrem os dois da mesma forma.
Quando a maioria diz:
"Quando morrermos vamos lá acima ter com ele."
"Quando morrermos vamos lá acima ter com ele."
E tudo termina ali.
Fim. The End.
Mas, será que o Homeme morreu mesmo?
Será que ele está na cova?
Ou será a cova uma interpretação negativa do sitio onde ele mora?
Cada vez percebo menos, onde este homem está e quando é que eu vou ter uma entrevista de emprego com ele.
Talvez um dia eu o veja, talvez um dia todos os rivais o vejam.
Talvez o Homem um dia clique no botão restart deste gigante computador.
Comece tudo de novo.
E se tivermos sorte, os virus serão apagados.
E ficaremos limpos de toda a porcaria que anda por aí.
O final está cada vez mais perto, mas será este o fim do nosso inicio ou o inicio do nosso fim?
Talvez isto esteja mal escrito, talvez não tenham percebido a mensagem, talvez isto nem seja um conto.
Mas comentem.
HH - mais que o meu pseudónimo, um nome que a maioria conhece e nao sabe o verdadeiro significado...
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