No mundo começamos com 0, com nada.
Chegamos nus. Nem roupa temos ainda.
Não temos nenhum conhecimento sobre alguma coisa.
E tudo é a o inicio.
Mas o nosso mundo é dominado por aquele que mais sabe.
Mas desenganem-se se pensam que o que domina é o que tem conhecimento dos porques e comos.
É antes, aquele que sabe como enganar os outros.
Vou começar o meu conto sobre poder.
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Dia 29 de Fevereiro do ano de 1976, nasce Rafael Sanchez.
Filho do cruzamento de dois povos irmãos.
Uma portuguesa e um espanhol.
Quando nasceu era uma criança aparentemente normal, mas ficou traumatizado pois a mãe dele morreu semanas após o parto.
Ficou a viver em Portugal, com o seu pai Juan Sanchez.
O pai passava-lhe valores de força, garra e dedicação.
E ensinou-lhe que o importante na vida não eram as relações que temos com os outros.
Era a utilidade que os outros iriam ter na nossa vida.
Assim foi crescendo o Rafinha (nome dado por alguns amigos que pensavam ser chegados).
Rafinha era o melhor aluno da turma dele. Tinha um raciocinio invejável.
E pensava em tudo o que dizia.
Amigos tinha bastantes; namoradas não tinha, mas não lhe faltavam raparigas.
Começou a ser visto como o rebelde esperto.
Fazia toda a porcaria que os outros faziam, mas nunca era descoberto.
Embebedava-se, fumava, drogava-se. Fazia loucuras. Mas tinha sempre um dominio sobre si próprio.
Um domínio estranho.
Ele achava-se grande demais para o corpo dele, não existiam barreiras, limites... Nada!
O pai morreu com uma doença grave e já nem sabia da vida do filho, pois apenas sabia as notas da escola dele.
Rafa (deixou de ser rafinha por achar um nome demasiado infantil) começou a ter conhecimentos.
A garra e força pelo pai ensinada era neste momento usada com inteção de enganar os outros.
De impigir as outros o que queria, de manipular sem olhar a meios.
Começou a ser cada vez mais conhecido.
A sua vida era uma gigantesca bola de neve, já tinha pessoas que trabalhavam para ele e que nem sequer sabiam o nome dele.
Ele já sabia tudo.
Estudou de tudo.
Não havia nada que não soubesse.
E continuou a seguir a sua vida, a fortuna vinha atrás de mais fortuna.
O poder era gigantesco. E tinha uma vida para além daquele Rafa "vilão".
Começou por ser deputado num partido pouco ouvido, as suas ideologias extremistas começaram a ser temidas pelos governantes.
Mas visto que o país estavam tão mau. Com as suas manipulações conseguiu persuadir multidões.
Era venerado pelo povo.
Até que numa revolução muito bem pensada, ele atacou o governo.
Atacou com a ajuda de todo o povo (que são meras criaturas faceis de dominar quando irritadas).
Todos ficaram surpresos com este metodo, mas previa-se o melhor para Rafa - o Dominio.
Perante isto Rafa ria.
Tão simples. Ser bem sucedido, abusar da vida sem ser apanhado.
Dominar multidões.
Estar prestes a dominar uma nação.
E assim foi.
Rafael chegou ao poder.
Mandou. E todos obedeciam.
O país era dele.
Quem ele não gostava na vida de "vilão" arranjava formas de prender na sua vida politica.
Todos os inimigos estavam em prisões. E as pessoas viam-n como um salvador.
Tirou o país da crise. E fez o nosso país crescer cada vez mais.
Fomos donos da Europa.
Mas todo este dominio tinha de ter um fim.
Mas como é que haveríamos de acabar?
Nas histórias normais quem domina termina da forma pior.
Mas aqui não.
Na realidade, Rafael não era mau.
Apenas desejou poder e teve-o.
Terminou como qualquer um de nós.
Morreu.
Mas os valores que o pai dele lhe passou. Foram seguidos.
Foi forte,
Dedicou-se,
e teve uma garra de Leão.
Será que ele como "vilão" que era mereceu ficar impune?
Para mim, aquele que se dedicar realmente ao que faz e gostar do que faz, não é um vilão.
Vilão é aquele que odeia o trabalho.
HH - eu não sou um vilão... prefiro ser um herói todos os dias
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