sábado, 5 de setembro de 2009

Um País para Inteligentes (Parte II)

7 semanas e meia passaram desde a reunião e já tudo estava em ordem.

Ficou definido que o País iriam ser feito com 12 cidades, tendo uma décima terceira que servirá somente para os «donos» de cada cidade se encontrarem.

Cada cidade era para ter o nome de cada um dos discípulos de Jesus, mas como iriam naquele país coexistir culturas muito diferentes essa ideia não foi para a frente.

O teste foi feito em todo o Mundo e os seleccionados aos poucos e poucos começaram a ser contactados pelas entidades superiores do seu país.

Coube ao representante Japonês fazer o discurso ao grupo de pessoas que irão chegar a este país. Terem dado este discurso a tal representante não foi mais que uma forma de o irritar ainda mais, visto que foi dos que menos gostou desta ideia.

Sentado na sua sala cheia de jarros de porcelana e belos quadros retratando algumas façanhas nipónicas. Este representante, obrigado a fazer o que a maioria lhe exigia, ia pensando no seu discurso.

"Americanos, americanos, americanos... já não lhes chega o mundo que dominam com as hipocrisias que metem na TV ainda querem criar mais um país... e todos acham que é a coisa mais bela... Criar um país para pessoas mais dotadas... Onde já se viu tal parvoíce?"

Preso nos seus pensamentos, não ouviu a porta que foi aberta repentinamente.

"Desculpe. Mas tinha batido o senhor não ouviu."

"Não faz mal. Diga, diga."

"Chegou o nº1 japonês, aquele que teve o melhor resultado do país."

"Ah sim, mande entrar"

Desviando-se, este assessor deixou passar o rapaz que estava por trás dele.

"Faça o favor de se sentar."

"Obrigado.."

"Bem, já lhe foi explicado tudo aquilo sobre o maldito teste e sobre o País para Inteligentes. E eu acho importante que saiba uma coisa."

"Diga."

"Sou absolutamente contra essa Hipocrisia! Fazer um País para mentes brilhantes! Acho no mínimo absurdo!"

"Se o Sr. acha que não mereço ir, com muito gosto eu declinarei a proposta."

"Não. Estamos aqui mesmo... porque eu quero que você aceite. E também que seja o melhor lá dentro."

"Não compreendo... Então... Mas quer que faça alguma coisa lá dentro?"

"Existem algumas coisas que eu quero que faça."

Uma conversa estranha, a mostrar ideias estranhas por trás dos olhos daquele representante no mínimo estranho.

Terminaram a sua conversa e uma vénia serviu de despedida à longa conversa que todos aqueles jarros presenciaram.

Faltam 5 dias para o discurso a todos os seleccionados e agora já um sorriso brilha entre os lábios deste Homem. Que será que ele planeou?

[Leiam as próximas partes]

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